TÓPICO ESPECIAL: ORIGEM HEBRAICA E GREGA DO LOGOS
Origem do termo "palavra" ou
"palavra falada" (ie, 20,2,4, BDB 180, KB 210 II)
1. origem hebraica
a. o poder da palavra falada (Is 55.11; Sl 33.6; 107.20; 147.15, 18),
como na Criação (Gn 1.3, 6, 11, 14, 20, 24, 26, 29) e a bênção patriarcal (Gn
27.1ss; 49.1)
b. Provérbios 8.12-23 personifica a "Sabedoria” como a primeira
criação de Deus e agente de toda a criação (cf. Sl 33.6 e a não-canônica
Sabedoria de Salomão, 9.9)
c. Controle de Deus sobre a natureza (cf. Sl 147.12-20; 148.8.) e os
anjos (cf. Sl 103.19-20.)
d. os Targuns (traduções e comentários aramaicos) substituem a frase
"Palavra de Deus” por logos por causa do seu desconforto com termos
antropomórficos
2. origem grega (logos)
a. Heráclito – o mundo estava em fluxo; o logos (ou seja, lei) impessoal
divino e imutável o mantinha unido e guiava o processo de mudança
b. Platão – o logos impessoal e imutável mantinha os planetas no curso e
determinava as estações
c. Estóicos – o logos era a "razão do mundo” ou administrador, mas era semi-pessoal (possivelmente de Anaxágoras)
d. Filo – ele personificou o conceito de logos como "Sumo Sacerdote que colocava a alma do homem diante de Deus”, ou "a ponte entre o home e Deus”, ou "a cana do leme pela qual o Piloto do universo conduz todas as coisas” (kosmocrater). Ele chamou o Logos, o "filho primogênito" de Deus e o "embaixador" de Deus ou "advogado" de Deus. Ele enfatizou a transcendência de Deus e o Logos era o link para o reino físico.
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