TÓPICO ESPECIAL: RECURSOS NATURAIS
I. Introdução
A. Toda a criação é o pano de fundo ou palco para a relação de amor de
Deus com a humanidade.
B. Ela toma parte na queda (cf. Gn 3.17; 6.1ss; Is 24.3-8; Rm 8.18-20).
Também, tomará parte na redenção escatológica (cf. Is 11.6-9; Rm 8.20-22; Ap
21-22).
C. A humanidade pecaminosa, caída violentou o ambiente natural com o
abandono egoísta. O seguinte é uma citação de O Cânon de Westminster de Edward
Carpenter.
"...a agressão implacável do homem, num contexto global, sobre o universo ao redor dele – ou seja, sobre a criação de Deus – um ataque sobre o ar que ele polui; as vias aquáticas naturais que ele suja; o solo que ele envenena; as florestas que ele derruba, negligente com os efeitos a longo prazo dessa destruição brutal. Esse ataque é pouco a pouco descoordenado. Pouco respeito é dado a qualquer equilíbrio da natureza e, conseqüentemente, pouco senso de responsabilidade pelo que uma geração deve para a outra”.
D. Nós não somente estamos colhendo o resultado da poluição e exploração
do nosso planeta, mas nossa posteridade colherá conseqüências irreversíveis,
ainda mais severas.
II. Material Bíblico
A. Antigo Testamento
1. Gênesis 1-3
a. A criação é um lugar especial criado por Deus para comunhão com a
humanidade (cf. Gn 1.1-25).
b. A criação é boa (Gn 1.4, 10, 12, 18, 21, 25), sim, muito boa (cf. Gn
1.31). É destinada para ser uma testemunha de Deus (Sl 19.1-16).
c. A humanidade é o propósito supremo da criação (cf. Gn 1.26, 27).
d. A humanidade foi destinada a exercer domínio (hebraico,
"pisar”), como um mordomo para Deus (cf. Gn 1.28-30; Salmo 8.3-8; Hebreus
2.6-8). Deus é e permanece o Criador/Sustentador/Redentor/Senhor da criação
(cf. Êx 19.5; Jó 37-41; Salmo 24.1, 2; 95.3-5; 102.25; 115.15; 121.2; 124.8; 134.3;
146.6; Is 37.16).
e. A mordomia da humanidade da criação pode ser vista em Gn 2.15:
"para cultivá-la e preservar e protegê-la” (cf. Lv 25.23; I Cr 29.14).
2. Deus ama a criação, especialmente os animais.
a. As leis de Moisés para o tratamento adequado dos animais
b. YHWH brincando com o Leviatã (cf. Sl 104.26)
c. Deus se importa com os animais (cf. Jonas 4.11)
d. A presença escatológica da natureza (cf. Is 11.6-9; Apocalipse 21-22)
3. A natureza, até certo ponto, glorifica a Deus.
a. Salmo 19.1-6
b. Salmo 29.1-9
c. Jó 37-41
4. A natureza é um meio pelo qual Deus mostra Seu amor e lealdade ao
pacto.
a. Dt 27-28; I Reis 17
b. Através dos profetas
B. Novo Testamento
1. Deus é visto como criador. Há somente um Criador, o Deus Triúno
(Elohim, Gn 1.1; o Espírito, Gn 1.2; e Jesus, no NT). Tudo mais é criado.
a. Atos 17.24
b. Hebreus 11.3
c. Apocalipse 4.11
2. Jesus é o agente de Deus da criação:
a. João 1.3, 10
b. I Coríntios 8.6
c. Colossenses 1.16
d. Hebreus 1.2
3. Jesus fala do cuidado de Deus pela natureza de uma maneira indireta
nos Seus sermões
a. Mateus 6.26, 28-30, os pássaros do ar e lírios do campo
b. Mateus 10.29, pardais
4. Paulo afirma que todos os seres humanos são responsáveis pelo
conhecimento deles de Deus na criação (i.e., revelação natural, cf.Rm 1.19, 20;
Ap 21-22).
III. Conclusão
A. Nós estamos sujeitos a esta ordem natural!
B. A humanidade pecaminosa tem abusado da dádiva de Deus da natureza
como ele tem de todas as outras boas dádivas de Deus.
C. Esta ordem natural é temporária. Vai passar (II Pe 3.7, 10). Deus está movendo nosso mundo para um nexo histórico. O pecado continuará o seu curso, mas Deus determinou os limites dele. A criação será remida (cf. Rm 8.18-25).
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