TÓPICO ESPECIAL: SISTEMAS SACRIFICIAIS DO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO

(Essas notas são parte das notas de Panorama do AT. Também observe o gráfico em NIDOTTE, vol. 4, pp. 1020-1021)

I. Leis rituais na Mesopotâmia

A. O sacrifício era fundamentalmente uma refeição oferecida a um deus. O altar era a mesa do deus onde a refeição era colocada. Ao lado do altar estava o braseiro de incenso que era para atrair a atenção do deus. Não havia nenhuma implicação ritual no sangue. O portador da espada cortava a garganta do animal. A comida era compartilhada entre os deuses, o sacerdote-rei e os acompanhantes. O ofertante não recebia nada.

B. Não havia sacrifício expiatório.

C. Doença ou dor era punição dos deuses. Um animal era trazido e destruído; este atuava como um substituto para o ofertante.

D. O ritual de Israel era diferente e distinto. Parece ter originado numa pessoa devolvendo a Deus parte de seu trabalho pela comida necessária (cf. Gn 4.1-4; 8.20-22).

II. Leis rituais em Canaã (muito similares às de Israel)

A. Fontes

1. relatos bíblicos

2. literatura fenícia

3. Tabletes de Ras Shamra de Ugarte concernente às divindades e mitologia cananéias de aproximadamente 1400 A.C.

B. Os sacrifícios de Israel e Canaã são muitíssimo parecidos. Contudo, não há nenhuma ênfase colocada no sangue da vítima nos sacrifícios de Canaã.

III. Leis rituais no Egito

A. Sacrifícios eram oferecidos, mas não enfatizados.

B. O sacrifício não era importante mas a atitude do sacrificador era.

C. Os sacrifícios eram feitos para parar a ira dos deuses.

D. O ofertante esperava por salvação e perdão.

IV. Sistema Sacrificial de Israel – os sacrifícios de Israel estavam mais próximos aos de Canaã embora não necessariamente relacionados com eles em tudo.

A. Frases Descritivas

1. O sacrifício era uma expressão espontânea da necessidade da humanidade por Deus.

2. As leis do AT que regulamentam o sacrifício não podem ser ditas que iniciam o sacrifício (cf. Gn 7.8; 8.20).

3. O sacrifício era uma oferta (animal ou vegetal).

4. Deve ser uma oferta que era totalmente ou parcialmente destruída sobre um altar em homenagem a Deus.

5. O altar era o lugar do sacrifício e simbolizava a presença divina.

6. O sacrifício era um ato de adoração externa (uma oração que era encenada).

7. A definição de sacrifício é "orações encenadas" ou "orações ritualizadas". A significância do ritual e nosso preconceito cultural contra ele é revelado em Gordon J. Wenham (Tyndale, Numbers [Números], p. 25-39). Levítico e Números ambos contêm grandes quantidades deste tipo de material que mostra sua importância para Moisés e Israel.

B. O sacrifício envolvia

1. Presentes para Deus

a. evolvem reconhecimento que tudo da terra é do Senhor

b. tudo que uma pessoa tem, deve a Deus

c. portanto, é justo que as pessoas tragam tributo a Deus

d. era um tipo especial de tributo ou presente. Era algo que o homem necessitava para manter sua própria existência. Era mais do que apenas dar algo, era algo que ele precisava. Era dar uma parte de si mesmo para Deus.

e. destruindo o presente ele não pode ser recuperado

f. uma oferta queimada se torna invisível e sobe para o domínio de Deus

g. altares mais antigos eram erigidos em lugares onde Deus aparecia. O altar veio a ser considerado como um lugar santo, portanto, a oferta era levada lá.

2. Expressar consagração da vida inteira de alguém a Deus

a. A oferta queimada era um dos três sacrifícios voluntários.

b. O animal inteiro era queimado para expressar a Deus nossa profunda homenagem sentida.

c. Isto era um presente muito expressivo para Deus.

3. Comunhão com Deus

a. aspecto de comunhão do sacrifício

b. um exemplo seria a oferta pacífica que simbolizava Deus e o homem em comunhão

c. o sacrifício era feito para obter ou recuperar esta comunhão

4. Expiação do pecado

a. quando o homem pecava ele tinha que pedir a Deus para restaurar o relacionamento (aliança) que o homem tinha quebrado

b. não havia refeição comunal com a oferta do pecado por causa do relacionamento quebrado

c. a significância do sangue

(1) colocado no altar para o homem

(2) colocado no véu para o sacerdote

(3) colocado no propiciatório para o Sumo Sacerdote e a nação (Levítico 16)

d. havia dois tipos de ofertas pelo pecado. A segunda é chamada a oferta pela culpa ou oferta pela transgressão. Nela o ofensor devia devolver a seu companheiro israelita aquilo que foi tomado ou danificado junto com o sacrifício animal.

e. não havia sacrifício para pecado premeditado ou intencional, 4.1, 22, 27; 5.15-18; 22.14

V. Procedimentos de Levítico para Os Diferentes Sacrifícios

A. Levítico 1

1. Fórmula Introdutória, "O Senhor falou a Moisés", 1.1,2; 4.1; 5.14; 6.1, 19; 7.22, 28

a. Do gado ou rebanho

b. "Quando", v. 2 mostra que isto não era mandatório mas voluntário

2. Oferta Queimada

a. Altar

(1) O altar de bronze, que era também chamado altar da oferta queimada, altar junto à porta do Tabernáculo, ou altar de madeira de cetim, coberto com bronze (cf. Êxodo 27)

(2) Isto o distinguia do altar do incenso (altar de ouro) no Lugar Santo (cf. Êxodo 30)

(3) brasas do altar de bronze eram levadas para o altar do incenso

(4) o altar de bronze ficava exatamente no meio da entrada do Tabernáculo

(5) o altar tinha pontas que eram sua parte mais sagrada. O sangue era aplicado às pontas (cf. Êx 30.10).

(6) As pontas eram possivelmente para:

(a) símbolo das mãos para levantar a oferta

(b) símbolo de força ou poder dominante (Dt 33.17; II Sm 22.3)

(c) mais tarde, qualquer que agarrasse as pontas do altar estava seguro até que seu caso era decido pela corte (I Rs 1.50, 51; 2.28)

b. A Oferta

(1) novilho sem manha que foi mencionado primeiro por causa de sua importância e custo, v. 3

(2) bode ou carneiro, v. 10

(3) rolas ou pombinhos, v. 14 (provisão para o pobre)

c. Lugar da Oferta Queimada era na porta da Tenda da Congregação

d. Pôr as Mãos – isto era somente para os touros, não para bodes, ovelhas ou pássaros, v. 4

(1) o ofertante fazia isso ele mesmo (não o sacerdote)

(2) muitos acham que era uma ação simbólica da transferência da culpa

(3) alguns acreditam que significava que

(a) esse animal vem deste indivíduo particular

(b) o sacrifício era para ser apresentado no nome do ofertante

(c) o fruto deste sacrifício pertence ao que colocava suas mãos sobre o animal

e. Degolar

(1) bezerro – "perante o Senhor" pelo homem que fazia o sacrifício. O ofertante tinha que matar, tirar a pele e cortar o animal em pedaços. O papel do sacerdote (exceto no caso de sacrifícios públicos) começava quando o homem trazia o animal para o altar.

(2) carneiro ou bode, v. 11 – "ao lado do altar, para a banda do norte, perante o Senhor". Isto designava um lugar específico para esses animais menores.

(3) pássaro – O sacerdote matava e oferecia este sacrifício. O ofertante tinha que remover o papo do pássaro.

f. Cuidando do Sangue

(1) animais

(a) O sacerdote jogava o sangue contra o altar, e o aspergia ao redor do altar.

(b) A vida do animal estava no sangue (cf. Gn 9.4; Lv 17.11). A vida já pertencia a Deus, portanto, o sangue não representava nenhuma parte do presente do homem.

(c) O sangue do pássaro era drenado no lado do altar e não consumido no fogo.

g. Cuidando da Carne

(1) Bezerro, v. 6

(1) O ofertante tirava a pele da oferta. O sacerdote poderia ficar com a pele (cf. 7.8)

(2) O ofertante cortava-o em pedaços

(3) O sacerdote colocava a oferta sobre o altar num arranjo como estava quando vivo

(4) As pernas e entranhas eram lavados com água da pia

(5) O sacerdote queimava o animal todo no altar

3. Ocasião das Ofertas Queimadas

a. Festa dos Tabernáculos, Tendas

b. Dia da Expiação

c. Festa das Semanas, Primeiros Frutos ou Pentecostes

d. Festa das Trombetas

e. Mover o Molho (Lv 23)

f. Festa dos Pães Asmos, Páscoa

g. Começo dos meses, Lua Nova

h. Sábado

4. Significância da Oferta Queimada

a. Um presente a Deus

b. Vista como o tipo mais valioso de sacrifício

c. Parece tratar com o conceito de pecado em geral ou ação de graças

d. A mais perfeita representação da idéia sacrificial

e. Oferta simbólica da vida de alguém

f. Representa consagração completa da vida de um individuo ao serviço de Deus

g. Valor graduado da oferta

(1) bezerro

(2) carneiro – bode

(3) pássaros

h. Isto mostra que qualquer consciente da necessidade espiritual poderia se aproximar de Deus. Deus fez provisão para todos os homens.

5. Instruções especiais para o Sacerdote, 6.8-12

a. A oferta queimada permanecia toda a noite na lareira do altar

b. O fogo devia permanecer queimando continuamente debaixo de uma oferta queimada

c. Instruções envolvendo a roupa do Sacerdote

d. Instruções envolvendo eliminação das cinzas

B. Levítico 2.1-16 (6.14-23)

1. Introdução

a. Este capítulo trata da oferta de grão

b. Oferta de grão era da raiz que significa "presente". Tornou-se um termo técnico para presentes não-animal ou vegetal.

c. Depois do Exílio a oferta de grão aparece como um suplemento à oferta queimada e oferta pacífica e os rabinos dizem que ela poderia ser oferecida sozinha pelos muito pobres.

d. Pacto de sal foi também mencionado em Nm 18.19 e II Cr 13.5. O sal era o oposto de fermento. Era usado como um símbolo do pacto de Deus porque era não-corruptível e duradouro.

2. A Oferta de Grão envolvia o trabalho de alguém sendo dado a Deus.

a. Era um presente a Deus da comida diária do povo.

b. Era geralmente um suplemento (especialmente nos dias pós-exílicos) à oferta queimada ou pacífica.

c. O sacrifício era a provisão de Deus para o sacerdote. Somente uma pequena parte era queimada como um memorial do todo.

d. A palavra "memorial" descreve a porção oferecida, ou aquela parte que traz o todo diante do Senhor.

e. O conceito do Novo Testamento da Ceia do Senhor como "memorial" expressa este conceito do Antigo Testamento.

f. A distinção entre os termos "santo" e "santíssimo" são:

(1) "santo"- o sacerdote e família poderiam comê-lo em qualquer lugar limpo

(2) "santíssimo" – poderia somente ser comido pelos sacerdotes no átrio da Tenda da Congregação

3. Tipos

a. Farinha não cozida (para os ricos), 2.1-3

b. Paes ou bolos assados, 2.4-11

c. Espigas verdes de milho ou trigo (para os pobres), 2.12-16

(1) Farinha não cozida era a oferta mais elevada. Era exatamente o melhor da farinha de trigo.

(2) Bolos assados

(a) óleo era um ingrediente

(b) preparados em forno, v. 4.

(c) numa assadeira, v. 5.

(d) numa frigideira de barro, v. 7.

(3) Espigas verdes de milho ou trigo

(a) devem ser ressecadas

(b) quebradas em grãos graúdos

(c) arrumados como uma refeição colocada diante de convidados.

4. Ingredientes

a. Farinha fina correspondia a animal sem mancha

b. Óleo era um símbolo de prosperidade e, portanto, um símbolo da presença de Deus

(1) Usado para comida, sacrificar, medicina e ungir

(2) Possivelmente o uso de óleo era para substituir oferta de óleo

c. Olíbano era da Índia ou Arábia

(1) Visto como uma coisa muito pura com uma fragrância maravilhosa

(2) Simbolizava oração e louvor

d. Sal

(1) Revigorante assim como qualidades preservadoras

(2) Possivelmente mais para comunhão da mesa do que para preservar

e. Elementos excluídos

(1) Fermento excluído, v. 11

(a) possivelmente por causa da fermentação

(b) fermento associado com corrupção

(c) poderia ser oferecido com os primeiros frutos e para o sacerdote

(2) Mel excluído

(a) xarope era de fruta não mel de abelha

(b) possivelmente por causa de seu uso no ritual cananeu

5. Ritual de Oferta

a. Era trazida ao sacerdote. Ele cuidava da cerimônia toda (2.2. 9. 16)

b. Parte da oferta era para ser comida pelo sacerdote no santuário. Era a mais santa.

6. Significância

a. Presente do inferior para o superior

b. O queimar de uma porção dela representava a consagração de uma porção do trabalho de alguém a Deus

c. Significado aparente

(1) Oferta queimada – consagração da vida de alguém

(2) Oferta de Manjares – dedicação do trabalho diário de alguém

7. Instruções Especiais para Oferta de Grão, 6.14-23

a. Oferta na frente do altar

b. O trabalho oferecia o presente a Deus, mas na realidade sustentava o sacerdócio

C. Levítico 3.1-17 (7.13-34) Oferta Pacífica

1. Introdução

a. Por que

(1) oferta de comunhão

(2) sacrifício pactual

(3) oferta coletiva

(4) sacrifício final

b. Expressava gratidão a Deus por causa da comunhão com Deus, família e amigos.

c. Era geralmente o ato final numa série de sacrifícios em que a reconciliação tinha sido estabelecida.

d. A oferta queimada expressava o custo elevado da obediência, enquanto a oferta pacífica expressava a alegria e felicidade da comunhão com Deus.

e. Macho ou fêmea mas sem mancha

f. Variedades de oferta

(1) de gado; macho ou fêmea

(2) a distinção que era feita entre a ovelha e o bode era por causa da gordura da cauda da ovelha

(a) cordeiro do rebanho – macho ou fêmea

(b) bode do rebanho – macho ou fêmea

2. Ritual

a. Apresentação da oferta

(1) Colocava mãos postas sobre a oferta

(2) Matava-o na porta da Tenda da congregação

(3) Identificação do sacrifício era a mesma que a oferta queimada

(4) Aspersão do sangue ao redor do altar

(5) Queima das partes escolhidas sobre o altar para Deus

(a) gordura (cauda gordurosa de ovelha) simbolizava prosperidade

(b) rins, redenho do fígado simbolizavam o lugar da vontade e emoções

(c) porções gordurosas colocadas na oferta queimada do ofertante ou na oferta do cordeiro matinal

b. Oferta de ação de graças incluía (7.11-14)

(1) Bolo não-fermentado misturado com óleo

(2) Biscoitos não-fermentados untados com óleo

(3) Farinha fina misturada com óleo

3. Porção do Sacerdote, 7.28-34

a. Peito pertencia ao sacerdote como uma oferta movida

b. Mover envolvia o colocar a oferta sobre as mãos do ofertante e as mãos do sacerdote. Mostrava a oferta oferecida pelo ofertante a Deus, e então sua recepção de volta pelo sacerdote.

c. A coxa direita pertencia ao sacerdote oficiante

d. A oferta alçada era levantada para Deus e recebida de volta pelo sacerdote

4. Porção do Ofertante, 7.15-18

a. Uma Oferta de Ação de Graças deve ser comida no dia de oferecimento, v. 15

b. Uma oferta Votiva (voto) ou de Livre Vontade deve ser comida no dia de oferecimento ou no dia seguinte, v. 16

c. Esta porção era tudo que não era dado a Deus e por Deus para o sacerdote

d. Deus simbolicamente come com o ofertante e sua família e amigos nesta oferta

e. Esta oferta enfatiza que os relacionamentos de comunhão foram restaurados

D. Levítico 4.1-5.13 (6.24-30) OFERTA PELO PECADO

1. Introdução

a. Esta é a primeira oferta em que a expiação era o elemento dominante.

b. Este sacrifício restabelece o pacto entre o homem e Deus. Restaura a comunhão.

c. Esta oferta envolve:

(1) Pecados de ignorância

(2) Pecados de inadvertência

(3) Pecados de paixão

(4) Pecados de omissão

(5) Não expiava por pecados cometidos intencionalmente em rebelião soberba contra Deus. Não havia nenhum sacrifício para pecado intencional, de mão levantada, premeditado (cf. Nm 15.27-31).

2. Significado

a. Esta oferta expiava a culpa e punição pelos pecados.

b. Isto envolvia graça da parte de Deus e fé da parte do homem.

c. Nenhum sacrifício realiza nada pela mera oferta ritual. Era a fé do ofertante por trás do ato.

d. Contudo, o sacrifício era mais do que a mera expressão do ofertante. Fazia alguma coisa por ele. Restabelecia o relacionamento com Deus.

e. O ritual era um meio de restituição dado por Deus, não um substituto para fé pessoal.

f. Deus aborrece qualquer ação religiosa sem uma fé acompanhante, Is 1.10-20; Amós 5.21-24; Miquéias 6.6-8.

3. Ritual

a. Para o Sumo Sacerdote, vv. 3-12

(1) Sumo sacerdote – sacerdote ungido

(a) Pecado, ao liderar o povo erroneamente

(b) Pecado, de uma natural pessoal

(c) O sumo sacerdote, sendo o representante espiritual da comunidade. Se ele peca, todos pecaram nele. Esta era a compreensão judaica de corporalidade (cf. Josué 7; Romanos 5.12ss).

(2) Procedimentos

(a) O Sumo Sacerdote trazia um novilho sem mancha ao altar

(b) Ele colocava a mão sobre sua cabeça

(c) O Sumo Sacerdote degolava o animal

(d) O Sumo Sacerdote aspergia o sangue diante do véu 7 vezes

i. isto purificava o Tabernáculo

ii. simbolicamente abria o caminho a Deus

iii. sangue colocado nas pontas do altar do incenso

iv. sangue restante derramado na base do altar de oferta queimada

(e) Ele colocava toda gordura sobre o altar para ser queimada

(f) Todo o resto do animal será levado fora do acampamento para um lugar limpo, v. 12, onde as cinzas são derramadas do altar. Lá, o restante do animal é queimado.

b. Pela nação, vs. 13-21

(1) Eles pecaram quando os mandamentos da lei não foram satisfeitos, vv. 13-21

(2) Procedimentos

(a) Os Anciãos traziam um novilho sem mancha ao altar.

(b) Os Anciãos colocavam suas mãos sobre a cabeça.

(c) Os Anciãos degolavam o animal.

(d) O Sumo Sacerdote aspergia o sangue diante do véu 7 vezes.

i. isto purificava o Tabernáculo

ii. simbolicamente abria o caminho a Deus

iii. sangue colocado nas pontas do altar do incenso

iv. resto derramado na base do altar de sacrifício

(e) Tudo dele oferecido sobre o altar

(f) Todo o resto do animal era levado fora do acampamento a um lugar limpo, v. 12, onde as cinzas eram derramadas do altar. Lá o restante do animal era queimado.

c. Pelo Líder, vv. 22-26

(1) Líder (governante) vv. 22-26

(a) Líder de tribo

(b) Pessoa responsável na comunidade

(c) Ancião

(2) Procedimentos

(a) O líder trazia um bode (bode velho, peludo) ao altar.

(b) O líder colocava mãos sobre sua cabeça.

(c) O líder degolava o animal.

(d) O Sumo Sacerdote colocava sangue nas pontas do altar de oferta queimada – o resto do sangue derramado na base do altar de sacrifício.

(e) Toda gordura é queimada sobre o altar.

(f) Sacerdotes comiam o resto da carne.

d. Pelo individuo, vv. 27-35

(1) Pelo indivíduo – quando ele ficou sabendo que tinha pecado ele devia fazer esta oferta

(2) Procedimentos

(a) O indivíduo trazia uma cabra ou cordeira.

(b) O indivíduo colocava mãos sobre sua cabeça.

(c) O indivíduo degolava o animal.

(d) Um sacerdote colocava sangue nas pontas do altar de sacrifício – resto derramado na base do altar.

(e) Toda gordura colocada sobre o altar e queimada.

(f) Sacerdotes comiam o resto da carne.

e. Casos especiais envolvendo a oferta pelo pecado, 5.1-13 (Estes parecem envolver pecado intencional contra um parceiro pactual)

(1) Se uma testemunhava não vier para frente e testificar (falha para dar informação), 5.1

(2) Tocar animal imundo, 5.2

(3) Tocar homem imundo, 5.3

(4) Falar impensadamente com um voto, 5.4

(5) oferta pelos pecados acima:

(a) Cabra ou cordeira

(b) Duas rolas ou dois pombos

(c) 1/10 de efa de farinha fina

f. Ritual da oferta pelo pecado, 6.24-30

(1) Sacerdote poderia comer o que era deixado.

(2) Se sangue espargisse em vestes, as vestes devem ser lavadas.

(3) Se sangue aspergisse em vaso de barro, o vaso era quebrado.

(4) Se sangue aspergisse em vaso de cobre, o vaso era lavado.

(5) Se sangue da oferta queimada era trazido para o Lugar Santo, então a carne deve ser queimada e não comida pelo sacerdote.

g. Significância da oferta pelo pecado

(1) Não há oferta pelo pecado premeditado-somente pecado inadvertido ou pecados de ignorância, 5.15-18

(2) O que o perdão envolve:

(a) A parte do homem é fé

(b) A parte de Deus é misericórdia

E. Levítico 5.14-19 OFERTA DA CULPA OU TRANSGRESSÃO

1. Introdução

a. Enquanto a Oferta pelo Pecado trata do pecado cometido, a Oferta da Culpa tinha a ver com o dano que era feito a um parceiro do pacto e que a restituição era possível.

b. As ofertas pelo pecado e transgressão eram muito similares.

c. Os direitos do indivíduo eram expresso nos Dez Mandamentos (Êxodo 20; Deuteronômio 5).

(1) lar

(2) acumulação de bem

(3) vida

d. Esta oferta enfatiza o dano feito a nosso irmão ao pecador e a restituição do custo daquilo que foi danificado mais 1/5.

2. Pecados que Requerem uma Oferta

a. Contra Deus ou aquilo que pertence a Ele

(1) primeiros frutos

(2) primogênito, 14-16

(3) dízimo

(4) oferta oferecida incorretamente

(5) presentes de valor inferior

b. "Se alguma pessoa pecar e fizer qualquer das coisas quecontra algum de todos os mandamentos do SENHOR o que se não deve fazer, ainda que o não soubesse, contudo, será ela culpada e levará a sua iniqüidade".

F. Sacrifícios antigos eram oferecidos para

1. apaziguar uma divindade irada

2. alimentar uma divindade

3. comunhão com uma divindade

4. um ato de louvor

5. fomentar uma sensação de necessidade de perdão ou reconciliação